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Zaylê

Zaylê

Cidade/EstadoOsasco / SP
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Equilibrista De Mim

Composição: Zaylê.
Eu visto a pele da metamorfose, Desfaço as tramas, refaço o meu cais. Num gesto breve, dissolvo as hipnoses, Sou cais de vento, sou riso fugaz. Nos bolsos trago um punhado de estrelas, E versos soltos, de cor e cetim. Se o mundo pesa, eu aprendo a vencê-las, Com asas feitas de sonho e de fim. Vem, me acompanha no passo da sorte, Que a vida é ciranda de se reinventar. Se a dor me visita, eu danço mais forte, Pra sombra entender que não vai me parar. Tecendo rimas de pólen e aurora, Transcendo os mapas que o medo traçou. Se o peito sangra, eu canto sem demora, Que até ferida se faz flor, se eu sou. Na corda bamba da minha esperança, Equilibrista de mim, sem final. Entre o abismo e o sopro da criança, Eu me refaço de forma vital. Se for pra cair, que seja em poesia, Se for pra sumir, que eu suma em canção. O riso é remendo, é luz, é magia, Que costura o mundo na palma da mão. Vem, me acompanha no passo da sorte, Que a vida é ciranda de se reinventar. Se a dor me visita, eu danço mais forte, Pra sombra entender que não vai me parar.

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