Tom: Am [Intro] Am F C G --- [Verso 1] Am Sou verso solto na dobra do tempo, F Rasgando o silêncio com doce lamento, C Na dança da brisa que afaga o cimento, G Sonho acordado num breve momento. Am Espelho quebrado reflete universo, F Em cada estilhaço um poema disperso, C O caos é harmônico, quase subverso, G No peito, um abismo de canto reverso. --- [Refrão] F G E se eu for só fresta do infinito, C Am Luz que escapa, mesmo em grito aflito, F G Me despeço do que nunca dito C Am E abraço o mundo no que acredito. --- [Verso 2] Am Carrego perguntas no bolso rasgado, F Respostas me fogem num tom disfarçado, C Sou verbo no cio, desejo alado, G Nas entrelinhas do não-declarado. Am Faço da dor um bilhete encantado, F Do riso, um abrigo improvisado, C E sigo, ainda que despedaçado, G Com alma em festa e corpo cansado. --- [Refrão] F G E se eu for só fresta do infinito, C Am Luz que escapa, mesmo em grito aflito, F G Me despeço do que nunca dito C Am E abraço o mundo no que acredito. --- [Ponte] F C Não me contenha em moldura ou muro, G Am Sou tempestade no traço mais puro, F C Entre o delírio e o sonho mais duro, G E7 Habita em mim o futuro inseguro. --- [Verso Final] Am No trapézio dos dias, me jogo sem medo, F Não por coragem, mas por segredo, C Porque viver é poema sem enredo G E amar… é se despir sem degredo. --- [Último Refrão - calmo] F G E se eu for só fresta do infinito, C Am Deixa que a luz me tome por escrito, F G Não peço paz, mas sim um conflito C Am Que me transforme em algo bonito. [Final instrumental] Am F C G (2x – fade out suave)