Com um forte atrativo percussivo, misturando os contagiantes toques africanos à agressividade dos tambores de maracatu, a sonoridade do ACAS é de uma variedade rítmica intensa, que dispensa padrões, podendo ser definida como de experimentação. Nunca esquecendo suas raízes na capoeira e ainda recebendo influências do reggae, funk, rock, samba e soul a banda adquiriu uma liberdade na criação de suas letras, muitas vezes “ácidas” e de crítica social, outras mais simples com visões do cotidiano, mas sempre estimulando a inteligência do público.
Versatilidade e criatividade são algumas características da banda que tem origem na Vila Nhocuné, periferia da zona leste de São Paulo.
Surgida de um movimento cultural e social, que ensina capoeira à crianças carentes, e desde 2000 com os integrantes fundadores: Adílio Cazarini, Alírio Cazarini, Thiago Henrique e Gustavo Luiz, o ACAS vem atuando na área musical. Em 2004, já com uma filosofia voltada à mistura rítmica, a banda se reestruturou e foram agregados os componentes Darlan Aquino e Diego Santos, fortalecendo assim a ideologia da banda que continua se apresentando em projetos sociais e casas de show.
Sempre pensando no envolvimento social, o grupo faz parte de uma ONG - Estação da Arte - que contribui para a conquista da cidadania realizando várias oficinas, entre elas a de produção musical. O Acas é também uma das bandas fundadoras do projeto “Som Nosso”, que pretende, entre outras coisas, promover o desenvolvimento musical periférico de São Paulo, e despertar no público o interesse e a valorização da música autoral.