A banda AsSiMeTriA começou a mais ou menos 4 anos “eu (Diego) e o Júnior saímos de uma banda e mais tarde começamos a fazer voz e violão juntos, mas não demorou muito tempo pra gente sentir a falta da bateria e da distorção da guitarra, então chamamos o Vinícius que já tinha tocado com o Júnior em outra banda”. A banda teve como primeiro nome SimetriA, homenagem a música “Perfeita Simetria” dos Engenheiros do Hawaii, mas quando a banda começou a divulgar o nome nos shows que faziam quase todo fim de semana, descobriram que haveria um programa de tv com bandas e que iria participar uma banda chamada, também, Simetria. Tentaram mudar o conceito da banda... em vão. O nome já estava gravado na pele dos integrantes. Em cada ensaio, os integrantes levavam uma lista de sugestões com vários nomes, uns mais ridículos que os outros. Foi de um basta que o baterista da banda disse: “cara... para com isso... todo mundo pergunta se o nosso nome é Simetria ou Assimetria... vamos trocar pra Assimetria e ponto!”. Naquele momento pareceu óbvio a troca, mas os sinais só vieram depois. Decidido o nome, começa todo o trabalho de explicar pro pessoal que já conhecia a banda que eles haviam trocado o nome como afirma o Diego: “foi ruim trocar o nome, pois já tínhamos muitas pessoas que conheciam nosso trabalho devido a uma rádio comunitária que nos dava muito apoio... nossas músicas eram muito pedidas lá. Mas no final deu tudo certo, o pessoal se acostumou logo. Sei que não é uma mudança de nome radical, mas essas duas letras que entraram no inicio do nome foi de grande impacto nas idéias e nas ideologias... resolvi então seguir a contradição.” No início da banda a principal idéia era de não tocar músicas internacionais, valorizar o rock do Sul do país e manter composições próprias. Todos funcionaram, menos uma. Devido ao numero de shows-pedidos-horas que a banda tocava, era indispensável ter covers de músicas internacionais. Diego diz: “Nós nunca nos vimos como uma banda cover de alguém ou alguma coisa, nós somos uma banda que quer muito mostrar nossas músicas, porque acreditamos no que elas falam, mas por conseqüência dos shows terem que ser muito longos ou para algum público que não nos conheça (ainda) tocamos musicas de outras pessoas.” Depois de dois anos a banda participou do Festival do Sesi. Dois anos já consolidava alguns sonhos, portanto apostaram no Festival. Resultado: Melhor Música Popular. “Eu sempre quis ter essa mistura” diz Diego “riffs embalados meio pop, meio rock e letra com conteúdo... acho que é o resultado que eu queria. Uma música popular mas que fale alguma coisa.” Depois de terem tocado em várias festas e shows em cidades do interior do Rio Grande do Sul, a banda se apresenta também no palco da Feira do Livro de Pelotas (“Um sonho de adolescente” diz Diego), palco da Praia do Laranjal (“Outro e mais importante sonho de adolescente” retruca Diego) e no palco da Avenida Bento Gonçalves (“Esse era um sonho de criança” diz Diego) a banda mantém o estilo rock/pop agradável ao ouvido de todos os gêneros, pois mantém também, o conteúdo simples de quem diz que: Eu estou aqui, é só me pegar.
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