BR-304

Vocal: Túlio Mércio
Guitarra: Sérgio Henrique
Baixo: Junior Silva
Bateria: Juninho Drums

"Não é o que se pode chamar de uma história original,
Mas não importa: é a vida real!" Nunca mais(1berto G.)

Em Açu/RN surge "aahhH"(rs) banda de rock alternativo BR-304; final de 2M04, pertinho do início de 2M05. A cena "undergrownd" no interior do estado estava fervendo; se fosse "frevo", estaria "frevando", rs, tudo bem... Muitos jovens, uma geração novinha, cheia de vontade de fazer alguma coisa, ou qualquer coisa; "legal"! O gosto pela música era o mais em comum que agente tinha. Os veteranos(putz!); amo mesmo esses caras, já haviam preparado tudo, até programas de rádio tínhamos ao nosso alcance; temos exemplos.

"Os muros da cidade falavam alto demais
Coisas que ela não podia mudar, nem suportar". Nunca mais(1berto G.)

Daí, foram casando as idéias, os perfis, agente foi se conhecendo(se reconhecendo), tudo muito afim, tudo muito; plano astral.
Eu(Túlio Mércio), já vinha tocando com outros "brothers", na banda Independência de quê?, que virou Donna Florinda(punk rock); de lá de fora ouvíamos falar de Festivais rolando(MADA, CONSERTÃO, ROCK IN RIO e talz), agente não sabia ao certo, mas mexia conosco. Talvez já nem existisse mais alguma oportunidade dessas; com Junior Silva, nem sei, talvez já estivesse procurando diversão se embriagando em algum lugar(adolescente precoce, rs), vamos lá!

Não era só a RPM que gostaria de mudar alguma coisa por aqui(Brasil), rs.

"Quem vai tomar conta dos doentes
Quando se tem chacina de adolescente?
Como é que você se sente?
Como é que você se sente?" Mais do mesmo(Legião U.)

Caras(isso é sui generis), Serginho e Junior Silva já tocavam com a Gruta; a banda deles com o Dunga(baterista; lenda). O Junior Silva, era baixista e vocal e eu, era baterista noutros projetos; coisa de universos paralelos. Eu nem sabia cantar Parabéns no tom certo, rs. Juninho Drums(!), deveria está tentando não menstruar o boletim da 4º série, rs; ual!
Muita coisa mesmo, escrever uma história de uma vida num release de algumas linhas, é absurdo! E mais, sendo várias histórias individuais na jogada; quartos solitários, frustrações, esforços, quedas e erguimento, etc.; Não dá mesmo! Para sair no mínimo próximo, só eu, passaria 37 anos e 10 meses contatando ininterruptamente sem omitir detalhes e tem coisa que nem vale lembrar, rs.

"Não posso compreender, não faz nenhum efeito
a minha aparição, será que errei na mão?
As coisas são mais fáceis na televisão" A fórmula do amor(Kid Abelha)

Pois é, de encontros e desencontros, nos encontramos. Eu e Gileno Korps, queríamos montar um projeto, mas eu seria o baterista. Quando apresentei minhas composições, ele mudou de ideia e daí veio a necessidade de uma equipe, era eu e ele, vocal e guitarra, faltava os baixo e o baterista.
Como, não lembro exatamente, creio que foi num evento na praça da Matriz, aqui em Açu/RN(2M04), que conheci a Gruta. Fui tocar(voz e guitarra) e como ainda estava aprendendo (GELEI! kk), recorri aos "caras" da Gruta e já chamei logo pra tentarmos, e deu certo: Pôrra, acabamos com a Gruta!; a caverna dos tesouros...) - E Juninho Drums, tentando entender porque garotos não devem menstruar, rs!

"A novidade era a guerra
Entre o feliz poeta e o esfomeado
Estraçalhando uma sereia bonita
Despedaçando o sonho pra cada lado
Ô Mundo tão desigual..." A novidade(O paralamas)

O mundo não só é lá fora e lá fora pra quem tá lá fora, é aqui, ou aí; esperança é a melodia mais agradável pra quem jaz, sei lá, enfim. Vieram os ensaios e as coisas aconteciam, gravamos DEMOS, fizemos fotos e tocamos nas "principais cidades do interior"(Caicó, Angicos, Macau, São Rafael, Pau dos Ferros, Mossoró; merecia o Alto do Rodrigue, mas...), não todas, mas isso já era o máximo! Depois era só esperar a oportunidade e tocar na capital(Natal).
A instabilidade e talz, mexia com agente; muitas mudanças na formação sempre causava danos, mas deve ter sido pro bem de todos.

"Tinha a força de quem sabe que a hora certa vai chegar". Nunca mais(1berto G.)

As coisas acontecem, mesmo quando estão fora de nosso controle, 'podes crer!'
Yeah! Então, sabe o que aconteceu, o que essa brincadeira, séria, rendeu? Uma participação no RN TV e algumas participações na TV União; sério, isso é massa! rs. Até estrelamos em um documentário extrangeiro(In the land of the poets - John Davis_EUA). Caralho! rs E até cheguei a ficar !ON AIR! por 2 anos e meio com o Programa MP3(Dynamic Fusion), programa preferencialmente de rock, na 104,9 Assu FM, rs, tudo fruto dessa onda.

"Tempo, tempo mano velho, falta um tanto ainda eu sei
Pra você correr macio
Como zune um novo sedã" Sobre o tempo(Pato Fu)

Pois é, muita mudança e coisas que não se evitam, detalhes demais, exemplo: o nome foi um sorteio que fizemos entre os integrantes da primeira formação; alguém lê os apócrifos?!
Detalhes, que fizeram nosso sonho de surfar nas "waves" da capital ficar pra depois, mas: "O depois pode ser breve, ou até mesmo está fora de nosso alcance, mas o fato de nele acreditar é o que o faz acontecer".

"Os Paralamas do Sucesso iam tentar tocar na capital, (na capital)
E a caravana do amor então pra lá também se encaminhou" Vital e sua moto(Os paralamas)


E o tempo passou, agente parou e voltou, e parou e voltou, e talz, e talz...Serginho, hj já Graduado em Música pela UERN, eu, Arquiteto e Urbanista e ainda músico amador, Junior Silva, continua sendo baixista autodidata, tomando remédios pra suportar o 'jejum' da cana e Juninho Drums, deve ter parado de... Agora a história ganha esse novo capítulo(Juninho Drums), estamos ensaiando e escrevendo essa passagem; e aí, tá legal?
Vamos deixar esse final pra outra ocasião, até porque, não queremos mesmo que seja já o final...Pois é, durante a minha graduação soube de um Festival interno que rolava na Universidade e na primeira inscrição, não deu, mas na segunda fomos selecionados e ual! Eu e Serginho, caímos fundo e fomos, rs, foi massa, não era a "BR", exatamente, mas foi uma sensação de realização; Tocamos na Capital! (Poderíamos até impressionar alguma, guria: "Cat", já toquei na Capital Não era a Inicial, mas A capital do Brasil hoje também não é mais a Inicial. rs Esse ano tentamos novamente, mas não deu, rs. Porém, menos mal, por causa da inscrição e possível participação no Festival de Música da UnP(2M17) tivemos a ideia de prosseguir na caminhada; "o primeiro passo pode não te levar onde "vc" quer, mas com certeza vai lhe tirar do lugar que estás". (Ignoto) "O Sertão Rock 2017, é o plano!" rs

"Mil acasos apontam a direção
Desvios de rota é tão normal
Mil acasos me levam a você
No mundo concreto ou virtual" Mil acasos (Skank)

Juninho Drums, Junior Silva, Serginho e eu(Túlio Mércio), somos a BR-304("hj" e ainda); uma referência de onde viemos, ou onde chegamos.

"O mundo dá voltas
Não posso mais parar
É só correr atrás
Nem tudo mudou
Não quero mais pensar
No que ficou pra trás" O mundo dá voltas(CPM 22)

Não deve ter mudado tanto assim aí fora, talvez o rock ainda seja sinônimo de algo "legal", se não, seremos ainda os "chatos" que sorriem nas masmorras. KK

"Ainda ando pelas mesmas ruas
A cidade cresce e tudo fica cada vez menor
Agora eu sei que a vida não é um jogo de palavras cruzadas
Onde tudo se encaixa
O que será que ela quis dizer?
Com 5 letras, começando com a letra 'a'!" Nunca Mais(1berto G.)
...
(Documentário sobre a banda: In The Land of The Poets - John Davis EUA)

https://vimeo.com/40460874