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Claudio Agá

Claudio Agá

EstiloMPB
Cidade/EstadoRio de Janeiro / RJ
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Release

Um disco pra chamar de seu (agosto/2020)
Confinado, Claudio Agá canta, toca, grava, edita, mixa, faz o design e lança “Eu & Eu – gravinas em casa”, seu sexto álbum

“C” de confinamento, de casa, de Covid, de Corona, de CPI, de corrupção... Mas também de canções, de cantar, de compor... Quando começou a pandemia, Claudio Agá tateava a produção de seu sexto álbum. Já eram muitas as novas músicas e o isolamento fez crescer o repertório de inéditas. O que fazer? Tudo. Decidiu produzir o novo disco assumindo as condições que o isolamento impunha, totalmente só. Se jogou no desafio de não apenas interpretar e tocar as novas composições ao violão, mas também arranjar, gravar, editar e mixar as 12 faixas, mesmo sem grandes conhecimentos e condições técnicas e acústicas para isso. O resultado é mais um filhote musical deste par de anos difíceis e solitários: “Eu & Eu – gravinas em casa” (lançamento dia 20 de agosto)
Imperfeições estão ali, registradas – afinal, são outra marca deste 2020/2021 de tantas exceções. As 12 músicas selecionadas permeiam muito do que temos vivido e testemunhado no Brasil e neste mundo estranho de início de século. Nas letras, temas políticos e sociais se juntam a canções líricas, numa panorâmica das criações recentes de Agá. “Troquei o preciosismo pela autenticidade”, diz Agá, embarcando, sem saber, numa opção estética que ganhou força nesse momento pandêmico, a chamada música lo-fi (https://canaltech.com.br/musica/especial-o-que-e-musica-lo-fi-e-por-que-ela-explodiu-durante-a-pandemia-163834/)
“Claudio Agá é um trovador urbano”, define o cantor e compositor Moacyr Luz. “Um narrador contemporâneo das ruas.” Empunhando seu companheiro nessa jornada, o violão, Agá aborda temas frequentes nos noticiários e conversas, como a violência nas cidades brasileiras (FOGO CRUZADO) ou a morte de crianças atingidas por balas perdidas (NOSSOS ANJOS). Traduzindo em letras esta crônica ácida do cotidiano, expõe questões atuais como a intolerância e o racismo na sociedade brasileira (1,2,3 de OLIVEIRA QUATRO e PRETO NO BRANCO). Ou comportamentos individuais do nosso tempo, como o egoísmo (SABOTAGEM), os pré-julgamentos e a surdez da polarização política (QUEM NUNCA).
Mas também há espaço no álbum para o otimismo, como GENTILEZA, balada composta num ukelelê que faz a passagem para o momento mais lírico do conjunto de canções – por mais que ordenação não tenha mais relevância no mundo do streaming. Seja na história de CATARINA, mais uma personagem criada pelo compositor em seu cancioneiro, ou no romantismo de EU TE AMO & I LOVE YOU – única canção não totalmente inédita, pois teve versão lançada como single em fevereiro pelo cantor Luis Carlinhos (https://youtu.be/jQUcgl6UQGg).
O Rio de Janeiro, outro tema frequente no trabalho do compositor, surge em DIA DE FRIO NO RIO. Encerram o disco o blues abrasileirado NEGÓCIO DE PAI E FILHA e CONFISSÃO, gravada com a ambiência sonora da Serra de Teresópolis, ouvindo-se ao fundo o som de pássaros e cães. “Era o take original da voz. E o som de fundo vazou. Mas faz parte do momento. Faz parte da música”, reforça. “Talvez não seja meu disco com maior qualidade técnica, mas com certeza é o mais fiel às minhas composições”.
Na música, Agá não acredita em fidelidade e monogamia com um só estilo. Esteve (sua origem foi o BRock dos anos 80, com a banda Compartimento Surpresa) e ainda está no rock (NOSSOS ANJOS), flanou pelo samba, quando estudou cavaquinho, pela MPB, pelo baião, pelo xote, pelo pop... E já foi criticado por isso. “Música é uma expressão artística como qualquer outra. Um ator só deve interpretar um tipo de personagem? Um artista plástico não experimenta novas formas e materiais? Um cineasta só pode fazer um tipo de filme? Porque um músico tem que se enjaular num estilo só?”.
São linguagens e sotaques diferentes da canção popular, que Agá usa para transmitir ideias e emoções. E contar histórias. A cada disco, um novo Universo de narrativas e roteiros melódicos. E desta vez assumidamente com algo fora da ordem. “As músicas estão registradas no álbum praticamente nuas, cruas, como vieram ao mundo, criadas ao violão. Mas são elas, as canções”, descreve Agá, na contramão do repertório de letras e melodias simples que dominam as paradas de sucesso. “Volta e meia me apaixono por um hit desses bem chiclete, e fico interpretando ao violão. Simplicidade não é pobreza. Encontro canções de valor em qualquer estilo ou artista da moda”, elogia. “O importante é que cada compositor faça a música que lhe pertença. Mesmo que para muitos ela soe como uma espécie de Música Não Popular Brasileira. Foi desse escaninho que brotaram dezenas de autores eternos.”
Para tornar o projeto do novo álbum realidade, Agá teve que executar outras etapas do processo, como criar e finalizar a arte (design) da capa. “Fiz também a arte-final de um suposto encarte com as letras, mesmo não sendo mais necessário existir a mídia física. Mas talvez produza algumas unidades e, quem sabe, um vinil”, conta. “Justamente por essa fluidez do mercado de streaming, a capa do álbum tem uma versão principal, em tons dourados, mas também serão usadas outras, em diferentes cores”, explica o compositor e, agora, design amador.
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Em três das 12 faixas do álbum, Agá utilizou bases feitas antes do confinamento pelo parceiro Pedrinho da Porteira, arranjador em “Cavaqueando”, seu disco anterior. “Estava iniciando as pré-produções do novo disco com o Pedrinho quando veio a pandemia. Ainda tentei seguir a distância, mas depois me decidi por esta forma solitária e necessária, totalmente fiel e condizente com o momento que vivemos”, conta. “Eu sempre quis gravar um disco com as músicas bem próximas a sua forma original, voz e violão”.
Pois ele está aí: “Eu & Eu – gravinas em casa”. O trabalho estará nas principais plataformas de streaming a partir do dia 11 de agosto. A arte da capa, feita também por Agá, entrega que se trata do “Volume 1” do projeto. “O volume 2 trará as inéditas que não entraram nesse disco, registradas da mesma forma”, adianta o compositor. Em breve, portanto, mais um disco para chamar de seu. E nosso.
PERFIL
Claudio Agá tem cinco Cds autorais lançados: "CH" (2002, Seven/Sony Music); "#2" (2005, Seven/Universal Music); "Intruso" (2008, Tratore); "Vazio" (2015, lançado pela gravadora Biscoito Fino) e "Cavaqueando" (2017, Tratore).
O trabalho do artista é, segundo a crítica, marcado pelas crônicas e narrativas da cena brasileira. "Excelente letrista, dono de soluções improváveis e de uma levada dos novos tempos, como a menina que cresce nas favelas do Rio, trazendo sangue nordestino e crioulo misturado nas veias”, resenhou o jornalista Álvaro da Costa e Silva. Para João Pimentel, em O Globo, Agá “navega com firmeza entre os universos popular e pop.”Sempre com “a verve (...) de cronista de costumes (...) perceptível nos fartos versos de letras”, nas palavras do crítico Mauro Ferreira. Adauto Alves, do Diário da Manhã, em Goiânia, escreveu: “é um Aldir Blanc com a verve coloquial rejuvenescida”. “Menos”, rebate o próprio, recusando educadamente a comparação com um de seus gurus na canção.
Além do mix de MPB, samba, rock, baladas... Agá já misturou harpa com berimbau, guitarras com moringas, gaita e cavaquinho. Nos anos 80, foi cantor e compositor do Compartimento Surpresa, banda do BRock. O grupo acabou em 1987 e deixou um single registrado em estúdio: "Dois". Claudio Agá tem parcerias com outros artistas, como Escapulário, com Luis Carlinhos (“Rapa da Panela”, 2005). Outros trabalhos dessa dupla foram Três Lindas Flores, versão em português para Three Little Birds, de Bob Marley, e “Elementinhos”, projeto infantil lançado em 2019. No cinema, Agá fez a canção original do documentário Abaixando a Máquina.

Site e mídias sociais:
www.claudioaga.com
https://www.instagram.com/claudio.aga.h/
https://www.instagram.com/claudio.agah/
https://www.facebook.com/claudioaga.compositor
https://www.youtube.com/channel/UCAQafNXZAvXFhxt5AMXz_qg

Para ouvir as canções do novo álbum acesse...
https://www.youtube.com/channel/UCU49haXDgqu_hf6WeNBdBlQ
Email: claudioagah@gmail.com
Senha: Eu&Eu2021
Mais informações:
(21) 98209-8885/ chjoness@gmail.com

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