Dida Nascimento

Dida Nascimento

EstiloReggae
Cidade/EstadoRio de Janeiro / RJ
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OuvintesSidney Sampaio e outros 15 ouvintes
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Fã-cluberegueiros guerreiros De Jah e outros 21 fãs
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Nada surge do acaso, pelo menos algo de qualidade não costuma surgir espontaneamente, sem um passado que o sustente. O alicerce artístico que foi estruturado por Dida Nascimento em sua trajetória comprova como o talento natural, podemos dizer vindo de berço, foi só se aperfeiçoando com o acumulo de novas experiências.

Mesmo Belford Roxo fazendo parte da região do Grande Rio, próximo a capital carioca, é comum se escutar a expressão ?onde?? quando se menciona o lugar. Mas foi nesse local onde Dida começou, junto com outros músicos da Baixada Fluminense, o que ficou conhecido como Movimento Reggae em Belford Roxo, onde várias bandas do gênero agitaram o cenário musical do Rio de Janeiro.
Das primeiras brincadeiras sonoras infantis aos primeiros estudos de percussão com a bateria do irmão, ou mesmo o ritmo e gingado da capoeira, não demorou muito para Dida Nascimento surgir com uma novidade vinda da Jamaica chamada reggae, praticamente desconhecida naqueles idos dos anos 80, que depois o tornaria um dos expoentes do gênero no Rio.

No início foram participações em festivais com o grupo Desaguada. Depois Dida passa a empunhar a guitarra e ser vocalista, fundando com Lauro Farias (Rappa), Marcelo Yuka (ex-Rappa), Marcio Marrone e Dikeu, a lendária Banda KMD-5, uma das precursoras do Reggae no Rio de Janeiro e um dos destaques da capital carioca, tendo presença constante em apresentações no Circo Voador e na programação da extinta rádio Fluminense.
Na década de noventa o grupo muda de formação e passa a se chamar NEGRIL, lançando em 1996 seu primeiro álbum. Depois de apreciar a sonoridade da banda, o ?paralama? Herbert Vianna produz o próximo trabalho do grupo, lançando em 1999 o disco ?A outra margem do rio?, pela gravadora BMG, sendo em 2004 relançado pela TRAMA. A banda se apresentou nos principais palcos do país, inclusive no Rock in Rio III.

Nesse meio tempo, Dida Nascimento fundou em Belford Roxo o Centro Cultural DONANA, que durante sua existência foi o filho único das atividades culturais na região, oferecendo cursos e eventos, seja na área das artes, música, esporte e educação. Até hoje é possível verificar os reflexos desse trabalho na comunidade e nos que participaram de suas atividades. Inclusive um documentário inspirado na história do DONANA está sendo filmado pelo cineasta Cacau Amaral.
Sempre inquieto o músico também desenvolveu uma carreira de artista plástico, com várias exposições realizadas durante esses anos e trabalhos ligados à área, complementando visualmente o que é realizado de forma sonora.

Agora com seu trabalho solo, Dida Nascimento junta toda essa trajetória para demonstrar sua sonoridade, seja com a pulsação do reggae, a força do rock, a natureza dos ritmos africanos, a musicalidade do Brasil, entre outros. O que é apresentado em suas músicas possui conhecimento de causa, desde a batida ritmada do berimbau ao som eletrônico contemporâneo, tudo tem seu motivo e compromisso, como deve ser com todos os que se dedicam à arte e tenham algo a dizer.

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