A vinheta "Morango do Sandá" , 3ª faixa do disco, introduz "Bem cotado", onde o vocal solo é de Roberto Lara, notório cantor-compositor de Nova Iguaçu. Odilon (de Caxias) está no cavaco base e solo. Na flauta, Leonardo Marinho. O rap quem faz é Kinho, lider do grupo Chinfra, de Vista Alegre. No mais, a base é Dú Basca no violão, Silvio Montez na bateria e percussa e Huascar no baixo. Arranjo de Dú Basca.

Em "Caroço", temos no vocal solo Marco Marinho, já um intérprete e compositor bastante conhecido na zona oeste, e no instrumental o grupo Roda Carioca, com Dú Basca no violão de centro, Joel Júnior no cavaco solo e violão de baixaria, Joel Rosa no cavaco base, Silvio Montez no surdo, tamborim e cuíca, e Elvis no surdo.

"Falando daqui" foi inspirada em "Subúrbio", do disco "Carioca", de Chico Buarque. Quem conhece tal canção, logo perceberá que "Falando daqui", modestamente e guardando-se as devidas proporções, é uma espécie de resposta suburbana à ótima canção de Chico.

"Preto no branco" foi composta em 1995, inspirada na capa do disco "Pintando o sete", de Luiz Melodia. Zé Ricardo, velho parceiro do grupo "Coisa em comum", é o vocal solo, novamente Odilon no cavaco base e solo, Jefferson Silva no piano, Leonardo Marinho no sax-alto, Huascar no baixo e Silvio na bateria e percussão. Arranjo de Dú Basca.

Mais uma parceria com Rogerio Batalha, a balada "Cinzenta manhã" traz novamente Marco Marinho na voz solo. Enoch Santos faz as cordas sintetizadas, Jefferson está no piano. Guitar solo estilo "mão parada" by Dú Basca. Arranjo final de Dú Basca, a partir de um arranjo de base feito pelo guitarrista Rogério Lopes.

"O apito", que encerra o disco, parte dos conhecidos versos de "Três apitos", de Noel Rosa, e fala das lembranças do apito da Fábrica Bangu, que durante décadas servia como verdadeiro despertador da população local, muitos dos quais operários da antiga fábrica.