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Érico Moura

Érico Moura

EstiloPop Rock
Cidade/EstadoPorto Alegre / RS
Plays900plays
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OuvintesGildevan Bispo e outros 27 ouvintes
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Fã-clubeErico Moura e outros 2 fãs
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Release

O cantor e compositor gaúcho Érico Moura lança no dia 10 de novembro seu terceiro álbum, Tudo é processo. O novo trabalho reúne dez faixas autorais que misturam influências da MPB e do pop, trazendo ainda alguns elementos da música alternativa, do rock alemão industrial e sonoridades latinas. Os fãs já podem fazer o pre-save em https://tratore.ffm.to/tudoeprocesso.

Com letras compostas e musicadas em diferentes momentos da carreira, o disco, como já anuncia em seu título, traz em seus versos um pouco do processo do próprio artista porto-alegrense, que divide sua carreira musical com a vida médica, de psiquiatra. Com letras que falam de amor, saudade, viver com leveza e enfrentar os sofrimentos e medos, o álbum também tem como tema os processos da vida, ao lembrar que ela pode ser feliz e triste, boa e ruim, tudo ao mesmo tempo.

A composição mais antiga é Eu sendo eu (being me), faixa escolhida para abrir o disco, que foi escrita em 1998, quando Érico ainda integrava a banda Universo Colorido. A mais recente é Basta, finalizada em março de 2020, que revela parte do processo criativo do músico ao misturar elementos do cotidiano em suas composições. A letra combina uma parte do poema O das quinas, de Fernando Pessoa, com respostas de amigos próximos à pergunta “o que lhe basta?”. O resultado são versos que falam sobre coisas importantes para a nossa existência, como o sol, a música e a poesia, e também tudo o que o músico gostaria que fosse extinguido, como o racismo e a intolerância.

A influência de outras pessoas também aparece de forma mais evidente em faixas que têm letras assinadas por outros artistas e que foram musicadas por Érico. São elas Nas nuvens e Conta-gotas, que têm letra do publicitário e escritor Sérgio Furtado; e Mamãe sabia cantar, que surgiu a partir do poema Mãe em si maior, do livro Tesouro Secundário, do amigo e médico Celso Gutfriend. As outras parcerias acontecem em três faixas compostas por Érico que ganharam melodia com músicos parceiros: Vamos dar risada dos meus caprichos feita com André Luciano; Dando a volta nas estrelas, com Gian Becker; e Calma, em conjunto com Becker e Ricardo Barpp.

“Compor com vários parceiros é comum no meu processo. Me alimento das ideias dos amigos porque, além de gostar deles, sei que chegamos a lugares onde jamais sozinhos chegaríamos. Acho isso muito lindo! E creio na potência dos encontros. Gosto de me perder no oceano alheio. Sair molhado e renovado”, explica Érico.

Completam o disco duas faixas que levam tanto a letra como a melodia de Érico: Desfilando poesia, que fala sobre estar apaixonado, recém-casado, construindo uma vida a dois; e Fluxos, considerada pelo compositor a faixa mais importante do disco, ao tratar a ambivalência humana e falar com positividade sobre criar alternativas para seguir vivendo.

Gravado entre março e junho de 2020 no Estúdio Tabuleiro, em Porto Alegre, o álbum tem todas as faixas cantadas por Érico que, neste trabalho, explora nova texturas vocais, além de voltar a tocar o violão de nylon e não só o de aço, que já aparecia em seus dois discos anteriores. Completam o time de gravação cinco destacados instrumentistas: Bruno Neves na bateria, Diego Lopes no baixo, violão, teclado, piano e percussão, Luciano Granja nas guitarras e violão de 12 cordas, Felipe Magrinelli no lap steel, loop de guitarra, teclado e sintetizador e Diego Faskner Silveira fazendo intervenções com infra-instrumentos, como balões de aniversário, chuveiro e outros elementos inusitados. Iniciado antes da chegada da Covid-19 ao país e finalizado durante a pandemia, o disco foi produzido em parte presencialmente e em parte à distância, em reuniões online.

Mais sobre o artista
Nascido na capital gaúcha em 1977, Érico sempre dividiu a carreira artística com a vida médica, no qual possui mestrado (2010) e doutorado (2017) em Psiquiatria, realizados na UFGRS. Começou a compor ainda criança e, aos 13 anos, ganhou sua primeira guitarra, quando começou a tocar. No colégio, em 1994, iniciou sua carreira musical cantando no Coro do Projeto Prelúdio (UFRGS), passando também pelo Coro dos Contrários, entre 1999 e 2000, quando formou a banda Universo Colorido.

Em 2007, lançou seu disco de estreia, C.O.L.E.T.Â.N.E.A., mas em seguida teve que se afastar temporariamente da carreira artística para se dedicar à residência em Psiquiatria até que, em 2014, percebeu que não conseguiria viver sem música. Desde então, não parou mais de compor e tem uma intensa produção, parte dela já incluída no elogiado disco AMARÉ, de 2019, no álbum Tudo é processo, e em composições reservadas para um quarto trabalho solo.

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