Luiza Possi

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EstiloMPB
Cidade/EstadoSão Paulo / SP
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Fã-clubeSabrina Montelle e outros 75 fãs
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Release

Luiza Possi – LP


Com todos os prêmios, exposição em TV, músicas em novelas, Luiza Possi caiu na categoria
de representante no primeiro escalão da nova música popular brasileira. Parece cômodo, um
caminho que ela trilha há 15 anos muito bem. Mas artista só é artista de verdade se consegue
exprimir o som que está na sua cabeça. E Luiza é uma artista. A prova se chama “O LP”.
Simples assim. Abreviatura de Long Play, quando a música era composta e consumida entre
lados A e B, e feita como receita caseira.

“O LP” foi gravado na sala da casa de Luiza. Não em um estúdio em casa, mas na sala
mesmo. A busca era pelo que ela ouvia o tempo todo e na sua cabeça, música pop
legitimamente brasileira. Pretensão zero. Até no título, porque se existe alguém que poderia
batizar um disco de “LP”, essa seria Luiza Possi, na abreviação de seu nome.
Se no disco passado, “Sobre o Amor e o Tempo”, ela teve o braço produtivo de Dadi, músico
ligado à MPB, e gravou canções de pesos-pesado do gênero, como Erasmo Carlos, Adriana
Calcanhoto, Lulu Santos e Marisa Monte, neste “LP” seu parceiro foi o DJ Rodrigo Gorky.

O curitibano é um dos expoentes da nova geração, que estourou na música eletrônica com o
Bonde do Rolê. E a música eletrônica se mostrou o habitat ideal para a voz brilhante de Luiza.
O termo brilhante é usado em seu sentido literal aqui. Como a sonoridade eletrônica é
sucinta, com menor reverberação, a voz se revela em primeiro plano como nunca antes na
carreira dela.

É uma outra questão ao se compor o repertório de um disco. Se você coloca poucos
elementos, pouco instrumentos, fica um acústico (ou quase). Com uma banda e montes de
arranjos, torna-se uma sonoridade sem fim. Em “O LP” a voz de Luiza se encaixa suavemente
nas camadas de arranjos eletrônicos das 10 canções.
“Sigo” abre o disco num quase trip hop, que caminha mais para frente para uma balada
alegre. “Insight” é canção de se escutar estalando os dedos, com o crescimento no refrão
quase em synth pop. Por vezes a cama eletrônica traça um suave romantismo, como em

“Você Tem o Dom”.

Tem também entre elas uma versão iluminada de “Como Eu Quero”, famosa composição de
Leoni e do Kid Abelha, e momentos mais jazzísticos, como em “Por Quanto Tempo”, parceria
de Luiza com Dudu Falcão.
Ou mesmo baladas ensolaradas, como “O Meu Amor Mora no Rio”, composta por Pélico, que
traz ainda um delicioso flerte entre música latina e rock dos anos 50, e “Aventura”, parceria
com Thiaguinho.

Já “Sem Pressa” é dona de teclado vintage e vocal ritmado num quase hip hop, enquanto “Me
Beija” vai do trip hop ao eletropop sem que se perceba a estrada que a conduz.
Há, claro, um final especial, com início à capela e arranjo de sintetizador matador de

“Pensando Bem”.
Mas o que tem é a explicação da própria Luiza à pergunta de montagem de repertório. “A
música arrepia ou não? Se arrepia, entra; se não, não.”

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