MÁQUINA URB.Á máquina Urge!! E foi assim, com esse conceito que quatro caras que não tem mais tempo a perder se uniram para alçar vôos mais planos. Planos elaborados em mais de dois anos de laboratório em quatro paredes até o desfecho do abandono da inércia e da abertura da janela para mostrarem o que sabem, simplesmente (o pouco) que sabem, sem pretensões imbecis ou autoritárias, mas simplesmente com o intuito de deixar fluir essa máquina de emoções e de energia há tanto contida nos corpos e mentes destes sujeitos. Por isso a Máquina URGE para Rogério Miranda, guitarrista visceral, de muitos feitos e que muito trabalha, que da muito mais valor a melodia e a solos econômicos, porém certeiros, que carrega seu profissionalismo junto com seus dons que por eles não foram pedidos, mas que simplesmente surgiram desde de seus primeiros acordes nos idos do final do século XX; para Gustavo Boletta, baterista que bate forte com a certeza do pulsar de “seus” batimentos, que toca com a alma, com prazer, e que investe nesse projeto como seu grito de guerra, não contra, mas a favor do mundo; de João Marcos, baixista de notas certeiras, de preenchimento, de groove, de marcações elaboradas, trovador nato, tem o dom de transformar seus sentimentos em belas palavras e propagar para quem quiser ouvir, o que sempre disse pra si; de Alex Mouzinho, cara de cantos fortes, intensos e sinceros, de melodias simples calcadas no universo que mais ama e que sempre percorreu o Rock’n Roll, na expressão de caras e bocas que não são forjadas para entreter, mas que vem da vontade de berrar o que ficou entre grades, e quer, agora, explodir! Por isso A MÁQUINA URGE, por isso, MÁQUINA URB., máquina urbana de quatro caras que fazem Rock’n Roll e que tem uma vida pregressa de muitos feitos, de muita prática, de obras concluídas e muitas a concluir, mas que focam como objeto primordial o desejo de serem ouvidos por orelhas que interagem com o bom gosto e com a vontade de sempre estarem se expandindo! Que venha a MÁQUINA URB.!