Marcelo Nakamura

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Cidade/EstadoManaus / AM
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Jennyfer Oliveira

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O nipo-brasileiro-amazônico Marcelo Nakamura,30, despertou para a musica há 10 anos nas bandas do norte, Amazonas e Pará, este último onde nasceu. O despertar aconteceu durante um período de descobertas e novas experiências quando o músico se lançou na estrada cultural brasileira, alimentando-se das mais diversas formas de expressões artísticas. Na companhia fiel do seu violão percorreu o Brasil com os músicos que conhecia na estrada.
Conquistou destaque no cenário musical de Manaus ao se apresentar para tocar nas festas promovidas pelos pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). “Encontrei pessoas com musicalidade nova, diferentes. Estreitei minha relação com o samba, o baião e o maracatu. Além, é claro, do carimbó que trago comigo”, revela Nakamura.
Outro fator predominante na musicalidade de Nakamura é a relação com o folclore de Partintins-AM. “No inicio dos anos 2000 – eu gostava de ir às festas de Boi-Bumbá. As fábulas cantadas e interpretadas pelos artistas parintinenses me encantaram”, ressalta Nakamura que durante o mesmo período frequentava os bares de Rock’n’roll de Manaus.
Entre as inúmeras idas e vindas à Manaus, Marcelo Nakamura passou pelo Ceará onde tocou em quadrilhas tradicionais do sertão cearense. Dali em diante – percorreu o nordeste inteiro chegou ao Maracatu pernambucano, depois seguiu até o baião – muito difundido no estado da Bahia.
Em um dos retornos à Manaus começou a tocar guitarra na banda de reggae chamada Canhamukaya. “Naquele momento despertei para as composições. Percebi que era capaz de expressar os vários elementos regionais que fazem parte da minha cultura”, lembra Nakamura. A primeira banda durou entre os anos de 2006 e 2008. “Depois que essa banda se desfez, decidi liderar uma banda com elementos mais orgânicos e música autoral. Nada de guitarra elétrica, baixo ou bateria. “Nesta época, os integrantes da banda só se preocupavam em arrumar locais para tocar”.
Em uma das suas viagens pelo interior do Brasil, chegou à cidade de Parati-RJ com apenas R$ 1, sem conhecer ninguém por lá. “Foi quando tive a certeza que poderia me virar sozinho com minha música. Agradeço aos artistas que me acolheram por lá. Músicos profissionais que me transmitiram experiências e conhecimentos” diz Nakamura.
Quando retornou a Manaus, vindo do Rio de Janeiro, Marcelo Nakamura estava convicto do que queria. Os anos de experiências na estrada não foram fáceis, mas lhe deram força e confiança para investir ainda mais na música. ”Em 2011 quando retornei a Manaus encontrei um cenário cultural forte, com bandas ganhando destaques a partir de expressões mais orgânicas e autênticas que trabalhavam com elementos originais do caldeirão amazônico”, lembra.
O mix de sons e ritmos encontrados na musicalidade de Marcelo Nakamura passa pelo Carimbó, toada, baião ,brega, beiradão, xote, samba, ciranda, samba-rock, experimentais, entre outros.
Foi integrante das bandas Cumbuca Maria, Canhamukaya, Tribo Zaggaia, Mandingaya entre outros projetos como Jiquitaia (guig). Possui músicas gravadas por diversos artistas do cenário amazonense, como “Cadê a Morena?” gravada e tocada pela banda Alaídenegão. Autor da musica “Mangarataia” gravado por Rosivaldo Cordeiro, produção de Manoel Cordeiro. Autor de “Bariri vou lá (Tu é léso, é?)”gravada por Márcia Novo, que possui 4 músicas em parceria no disco “Novo som do Beiradão”, como “Cumbia Beiradão”,”Já que comeu jaraqui”, “Só quero pavulagem com você” também parceria com as bandas Casa de Caba, Cabocrioulo, Bel Martine, Nattus Tribállia e do grupo de Maracatú Eco da Sapopema.
Contemplado no “Edital de Conexões Culturais/ 2015” da ManausCult, o artista acaba de lançar o seu primeiro disco, intitulado Psycho Bagaceira, no estúdio Cauxi. A atual formação da banda é Marcos Cileno (baixo), Matheus Simões (bateria), Felipe Mello (percussão), Elizeu Costa (Sax) e Samuel Pinheiro (Guitarra).

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