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Vitor Ramatís

Vitor Ramatís

EstiloMPB
Cidade/EstadoJoinville / SC
Plays9.201plays

Comunidade

OuvintesManoel Medeiros de Oliveira e outros 874 ouvintes
Manoel Medeiros de OliveiraManoel Medeiros de OliveiraManoel Medeiros de OliveiraManoel Medeiros de OliveiraManoel Medeiros de Oliveira
Fã-clubeVagner Ribeiro e outros 8 fãs
Vagner RibeiroVagner RibeiroVagner RibeiroVagner RibeiroVagner Ribeiro

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Release

Sim, também quero trocar razões
E desafinar todo senso comum
Pensar questões, dizer o que pensa
Questionar-se de tempos em tempos

RAMATÍS é cristalino em suas intenções na letra de “Mudar as Coisas”, primeiro single de sua estreia como artista solo. Desafiar-se sem medo para seguir em movimento, revigorado nas surpresas e incertezas. Liberdade para ser apenas o mesmo ser pensante e criativo de sempre. Nesse sentido, Vitor Torres rompe com o passado roqueiro ao adotar o nome do meio como persona artística e se lançar sem medo numa jornada ousada por outros caminhos musicais.
O disco “Ontem Hoje Era Amanhã” é um cartão de visitas de título sugestivo quanto às novas rotas e escolhas da carreira do cantor, compositor e multi-instrumentista de Joinville (SC). O álbum de oito faixas, disponível nas principais plataformas de streaming, veio à tona em janeiro, vários meses após a “virada de chave” de que fala “Mudar as Coisas”. E a pandemia deu um empurrão.
A reclusão, física e emocional, trazida pela crise sanitária foi decisiva para que Ramatís retomasse antigas ideias e criasse outras que se mostrariam bem distantes do rock retrô que produzira ao longo de duas décadas com a banda Reino Fungi.
Um primeiro lampejo era fazer um básico “voz e violão” que combinasse com a sonoridade mais leve, intimista, romântica até, que flertava com a MPB, a bossa nova e a soul music que sempre estiveram presentes no DNA de Vitor, nunca manifestadas com tanta confiança como agora. Mas as contribuições do músico e produtor Gabriel Vieira e do irmão e baterista Hugues Torres, o Guinho, deram outro rumo ao projeto. À base de baixo e bateria foram sendo acrescentados violinos, ritmos, sopros, guitarras e vozes, e assim as músicas tomaram a forma rica, detalhista, alegre e sedutora que são ouvidas em “Ontem Hoje Era Amanhã”.
Se desafiar o senso comum é um dos pontos, Ramatís o fez com total autoridade em “Nós e Eles”, uma construção psicodélica com recheio de samba, e na rebuscada, algo sinfônica, “Serpente”, pontuada pelo violino de Gabriel Vieira. O mesmo acontece em “Iluminação”, que distraidamente emula a bossa nova, e “Paciência”, ode romântica com ecos beatlenescos. São exemplos menos menos pop do que “Brisas”, que, em ritmo acústico, finca os pés na brasilidade que domina o álbum, cujo trânsito livre pela veia melódica nacional dos anos 1970 e 1980 resulta em pérolas como “Mudar as Coisas” e a faixa-título. O que não impede Ramatís de cair de cabeça no frenesi caribenho em “La Cancion de Páscoa (No Puedo Parar)”, uma brincadeira nascida durante uma viagem pela América do Sul.
“Sempre fui muito aberto a influências, ouço de tudo, e cada vez mais vou descobrindo coisas novas e incorporando, até inconscientemente. Não é algo que a gente controla”, admite Ramatís.
Ainda que permita ao violão de nylon liderar as faixas e deixar o mundo ver um outro lado seu como compositor, Ramatís não quer, e nem pretende, fazer mais do mesmo. “Se você me pedir pra fazer uma MPB tradicional, eu não vou conseguir. Sai essa mistura estranha, que deixo para as pessoas interpretarem”, alerta, com o sorriso de quem pisa em chão novo, mas já muito sólido.

REINO FUNGI

Vítor Ramatís foi baixista, vocalista e um dos fundadores, em 2001, da banda Reino Fungi, uma das bandas de rock mais prestigiadas nascidas em Joinville. Com um estilo retrô influenciado pelos sons dos anos 60, o grupo lançou três discos – “Reino Fungi”, de 2004; “O Clube do Chá Dançante”, de 2006; e “A Música Universal do Reino Fungi”, de 2011 – e fez inúmeros shows no Sul e em São Paulo, onde deu entrevista na MTV e participou do especial da TV Record em homenagem aos 40 anos da Jovem Guarda. Daquele clássico movimento, aliás, O Reino Fungi abriu para Os Vips, Jerry Adriani, Martinha e Renato e Seus Blue Caps, mas também dividiu o palco com artistas contemporâneos como Pitty, Cachorro Grande e Jota Quest.

SERVIÇO

“Ontem Hoje Era Amanhã”
1 - Nós e Eles
2 - Mudas as Coisas
3 - Paciência
4 - Iluminação
5 - Serpente
6 - Brisas
7 - No Puedo Parar
8 - Ontem Hoje Era Amanhã**

Todas as músicas compostas por Vitor Ramatís, exceto **, por Hugues Torres Filho.

Músicos:
Vitor Ramatís: vocais, violão, baixo, guitarras-base
Hugues Torres Filho: bateria e percussão
Gabriel Vieira: arranjos de violinos
Tiago Lanznaster: guitarras-solo
Fábio Oliveira: piano e órgão
Braion Sax: sopros

Produzido por Gabriel Vieira no Estúdio Araúna entre 2020 e 2021
Arte capas e singles: Renata Moura
Fotografia: Samuel Esteves

OUÇA O DISCO AQUI: https://bityli.com/i2uND

Contatos:
Instagram: @vitorramatis
Fone/whats (47) 99941-6736

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