Músico, compositor e cantor enigmático, Rarus surgiu para provocar reflexões acerca da Nova Música Popular Brasileira. Com a ideia de trazer novas sensações, além da já esperada quando alguém ouve uma canção, sua obra transcende esta barreira e busca explorar experiências visuais, imaginar sabores e fragrâncias através de suas letras, tais quais: Sabor de Quero Mais e Maçã do Amor, faixas do seu primeiro álbum totalmente autoral intitulado Blend. Além dos sentidos táteis, pois fez questão de fabricar cópias físicas de CD com encarte.
Blend se faz autoexplicativo no momento em que se entende a relação musical com o significado da palavra, que traduzindo, quer dizer “mistura”. A diversidade de ritmos presente no álbum reflete quão eclético é o DNA musical de Rarus. Funk/ Soul, R&B, Rock, Reggae, Baladas Românticas são alguns dos estilos presentes nesta imersão sonora. E essa mescla de ritmos se funde de uma maneira harmoniosa, tal qual um saboroso vinho fermentado com algumas das mais nobres uvas. Blend carrega toda essa mistura de influência e experiências de Rarus. Além de dar nome ao álbum, também dá nome a uma faixa romântica, daquelas de se ouvir suspirando.
Rarus, em sua formação musical, bebeu de várias fontes. Em sua adolescência, gostava de ouvir Hard Rock e Heavy Metal, conforme o tempo foi passando, passou a adicionar novos gostos musicais ao seu repertório de estilos. Ao entrar no conservatório musical, passou a conhecer mais sobre a Música Brasileira e se apaixonou. Dentre os artistas que mais o influenciou, estão Djavan, Gilberto Gil, Tim Maia, Ivan Lins, Tom Jobim. Simultaneamente passou a se aprofundar mais na obra de Stevie Wonder, seu grande ídolo. Michael Jackson, Jamiroquai e Daft Punk também são artistas e bandas que fazem sua cabeça.
Seu rosto, sempre por trás de máscaras e viseiras ressalta o principal motivo de sua obra existir – o mistério e a fantasia de viajar nas ondas sonoras pura e simplesmente. O lúdico. O enigmático. O Rarus.
Sinta o som!